Mostra de Cinema Ambiental “Campo”

A Freguesia de Aldeia do Bispo recebe na próxima sexta-feira (dia 3 de outubro), às 21 horas na Casa de Copo uma Mostra de Cinema Ambiental “Campo”, promovida pelo Cineclube da Guarda.

A Casa do Povo de Aldeia do Bispo abre as portas para a exibição do filme “Welcome to the Forest - Back to the Future”, uma produção alemã de 2024 com 50 minutos de duração, assinada pelo realizador Jan Michael Haft.

O documentário leva os espectadores a uma viagem pelo mundo das florestas, explorando a relação entre homem e natureza e refletindo sobre a importância da preservação ambiental para as futuras gerações.

 Uma oportunidade única para todos os que se preocupam com o planeta e desejam conhecer histórias inspiradoras sobre a vida selvagem.

O evento é organizado pelo Cineclube da Guarda, com o apoio da CCDRC Centro, IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, Rewilding Portugal, ARS – Investigação e Desenvolvimento, Ovelha Eléctrica, Juntas de Freguesia de Aldeia do Bispo, Famalicão da Serra e Gonçalo, ADM Estrela – Associação Social e Desenvolvimento e Rádio F.

A iniciativa convida toda a comunidade a assistir ao filme e a participar numa experiência cultural que alia cinema e consciência ambiental. A entrada é gratuita e aberta a todos, numa noite que promete inspirar reflexão e diálogo sobre o nosso papel na proteção do meio ambiente.

O filme esclarece como mesmo florestas completamente destruídas, por exemplo, após um incêndio florestal ou uma infestação em massa de pragas, podem rapidamente tornar-se um oásis de vida. Por isso, os silvicultores estão cada vez mais a recorrer a antigos conceitos silviculturais e a inventar novos. Uma reorganização talvez sem precedentes das nossas florestas está em pleno andamento. Além da floresta comercial moderna, o filme também apresenta a chamada "floresta primitiva", a "floresta intermediária" e a pastagem florestal como conceitos silviculturais com futuro.
Uma coisa fica clara: o projeto ideal de uma floresta depende das expectativas que temos dela. Se quisermos extrair o máximo de madeira possível, as árvores devem crescer o mais densamente e sem perturbações possível. Se quisermos maximizar a biodiversidade, as árvores devem estar espalhadas livremente pela área e qualquer perturbação é bem-vinda. A boa notícia é que ambos os objetivos são perfeitamente compatíveis.
A razão pela qual a perturbação e a abertura da floresta, em última análise, levam a mais vida fica clara quando observamos o pastoreio florestal. Uma forma ancestral de uso da terra que vem sendo combatida há muito tempo e que agora está a passar por um renascimento. Um manejo florestal integrativo que não se concentra apenas na produção de árvores e madeira, mas também na biodiversidade, no clima e na inclusão de produtos de origem animal na colheita. Um ponto de viragem que marca a preservação da nossa biodiversidade?

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